domingo, 27 de maio de 2012








Sonae doou €2,1 milhões (R$5,4 milhões) à comunidade no primeiro trimestre de 2012

Publicado em 22 de Maio de 2012.

No primeiro trimestre de 2012, a Sonae beneficiou 842 instituições que apoiam crianças, jovens e famílias, mais 22 do que em igual período do ano anterior. As instituições estão divididas um pouco por todo o território português.
Segundo a empresa, as contribuições directas distribuídas a organizações do terceiro sector rondaram os €2,1 milhões (R$5,4 milhões), um valor que também representa, ele próprio, um crescimento face ao distribuído no mesmo período de 2011, neste caso 26%.
A Sonae dedicou uma atenção especial às “instituições de solidariedade e associações nas áreas da assistência social e educação, através da distribuição de bens, nomeadamente alimentos, e da colaboração de equipas com competência técnicas, para além de apoios financeiros.
As contribuições são feitas através do Continente, Sport Zone, Loop, Well’s, Sonae RP, Maxmat, Sonaecom, Sonae Sierra, entre outras unidades de negócio.

 

 

domingo, 20 de maio de 2012



 

Volkswagen e Siemens assinam parceria global para aumentar consciência ambiental



As multinacionais alemães Volkswagen e Siemens anunciaram uma parceria global, efectivada, para já, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), que visa aumentar a consciência ambiental, mudar os comportamentos e ajudar a moldar o futuro da mobilidade.
Assim, as empresas vão desenvolver uma iniciativa faseada nos EAU, através da qual toda a frota da Siemens do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) vai ser melhorada para ser ambientalmente responsável. Na primeira fase desta parceria, a Siemens vai receber doze modelos Volkswagen Touareg, standards e híbridos, para serem utilizados nos EAU. Posteriormente será feito um upgrade gradual para carros energeticamente eficientes em todo o CCG.
“A Siemens e a Volkswagen, que têm um longo historial de colaboração, tendo já trabalhado no desenvolvimento de equipamentos, tecnologia e processos, unem-se agora nesta iniciativa ambiental”, comentou Stefan Mecha, director da Volkswagen Médio Oriente. “Estamos ansiosos para fornecer as viaturas e arrancar com a formação em condução eficiente aos colaboradores da Siemens dos EAU“, sublinhou.
A parceria inclui acções de formação para os colaboradores em condução eficiente, com o objectivo de reduzir a utilização de combustível e retirar maiores benefícios económicos dos veículos. “Esta parceria regional está alinhada com o objectivo global da Siemens para ajudar a reduzir as emissões de CO2 em 300 milhões de toneladas”, adiantou Dietmar Siersdorfer, CEO do sector Energy da Siemens Médio Oriente, comentando que “as poupanças que vão surgir de uma utilização mais eficiente do combustível também tornam esta iniciativa rentável do ponto de vista do negócio”.
Finalmente, esta parceria está também alinhada com os esforços do próprio governo dos EAU de promover frotas de automóveis mais ambientais.



http://www.greensavers.pt/2012/03/05/volkswagen-e-siemens-assinam-parceria-global-para-aumentar-consciencia-ambiental/









 

Karingana Wa Karingana, ONG: “Enviem um livro para Timor”




Decorre até 15 de Abril a campanha de recolha de livros para Timor: “Um Livro, Um Sorriso”. A iniciativa conta com a organização da ONG Karingana Wa Karingana, em cooperação com Governo de Timor, e tem os CTT como parceiros da campanha. Os correios de Portugal irão disponibilizar os meios necessários para a recolha de livros.
Para contribuir para a causa, basta ir a um balcão dos CTT, em qualquer ponto do País, e depositar desde enciclopédias, gramáticas, passando por dicionários, livros técnicos, manuais escolares de português e matemática até livros infantis. Posteriormente, os mesmos serão enviados para Timor, de acordo com o jornal Briefing.
“Lançámos esta campanha num ano que se reveste de grande simbolismo no âmbito das relações entre os dois países: assinalam-se os dez anos da independência de Timor-Leste e comemoram-se os 500 anos da chegada dos portugueses a Malaca e à ilha de Timor. Estamos certos que os portugueses, povo solidário por natureza e com forte ligação aos países da Lusofonia, apoiará de forma massiva esta campanha para Timor, tal como o fez para Moçambique”, explicou o presidente da Karingana Wa Karinagana, Tiago Bastos.
A campanha de angariação de livros para Timor arrancou a 1 de Março e o Green Savers, ainda que informalmente, associa-se a ela com a publicação desta notícia.














 

Arquitecto californiano projecta moradia de 73 euros para países do terceiro mundo



No início de 2011, o professor de economia Vijay Govindarajan, da Tuck School of Business (Dartmouth, Estados Unidos), publicou na Harvard Business Review uma ideia para construir uma casa por 300 dólares (220 euros; R$513). O objectivo seria resolver um problema às 2.500 milhões de pessoas que não têm acesso a uma habitação condigna.
Para espanto do próprio Govindarajan, a sua reflexão pessoal tornou-se num concurso: o $300 House Open Design Challenge, patrocinado pela própria Harvard Business Review e pelo Rand Center para as Energias Eficiente e Sustentabilidade dos Estados Unidos.
A base do concurso era, precisamente, a ideia do professor de economia: projectar uma moradia resistente e que não custasse mais do que 300 dólares, os tais 220 euros (ou R$ 513). O prémio: 18 mil euros (R$ 42 mil) e a possibilidade de ver o seu protótipo construído.
O concurso recebeu 300 propostas de todo o mundo e uma revelação: o trabalho do californiano Joseph Sandy, que desceu o preço da casa para uns incríveis 73 euros!!!! (R$ 171).
Veja os vencedores.
“Depois de estudar as casas dos bairros mais pobres e as condições em que essas famílias vivem, cheguei à conclusão de que as limitações de espaço e custos tornavam chave a questão da funcionalidade. Cada aspecto do meu desenho precisava de um fim concreto”, explicou Sandy do El Mundo. “As combinações das correntes de ar e diferentes estruturas permitem ao desenho adaptar-se a diferentes condições climáticas”.
Joseph diz que procurou uma moradia segura e com condições de higiene. “O objectivo deste projecto não é construir casa para gente pobre, queremos criar casas e bairros onde uma família possa viver em prosperidade em comunidade”, continuou o autor californiano, que sugere que as casas se distribuam á volta de um pátio central com vários equipamentos comunitários: painéis solares, uma cozinha solar e um purificador de água.
Cada casa terá lâmpadas LED e uma estufa, ambas alimentadas por energia solar, e uma grande inovação: as fachadas que dão para a rua contarão com um espaço pensado para o comércio. Assim, os futuros inquilinos poderão instalar os seus negócios sem necessidade de procurarem um outro local. “Esperamos que os espaços estimulem o desenvolvimento da economia e a actividade dos transeuntes, proporcionando um local seguro e saudável onde possamos vender objectos feitos localmente”, explica o responsável.
A casa pode reaproveitar objectos utilizados em casas de má qualidade, reciclando-os e redefinindo-os para outras funções. Estamos a falar de materiais fáceis de encontrar, como madeira, terra e ferro.
Finalmente, Joseph diz que está já a desenhar uma versão da cada para os Estados Unidos e para a Europa, até porque a casa poderá ser utilizada para acolher vítimas de catástrofes naturais. Ainda assim, as casas deverão ser construídas, em massa, na América Latina, África e Ásia.


http://www.greensavers.pt/2011/09/21/arquitecto-californiano-projecta-moradia-de-73-euros-para-paises-do-terceiro-mundo/


 

Costa da Caparica: voluntários da CGD limpam praia da Sereia no domingo




A Caixa Geral de Depósitos vai reunir os seus colaboradores e respectivas famílias no domingo, numa acção de voluntariado que vai limpar a praia da Sereia, na Costa da Caparica.
Os trabalhos de limpeza irão decorrer entre as 9h30 e as 13h e o encaminhamento dos resíduos recolhidos pelos voluntários, para reciclagem, será assegurado pela Divisão de Salubridade da Câmara Municipal de Almada.
É o terceiro ano consecutivo que a Caixa Geral de Depósitos realiza acções de voluntariado de limpeza de praias, uma estratégia inserida no pilar ambiental do programa de sustentabilidade da Caixa. Nos anos anteriores, os voluntários Caixa limparam as praias de Peniche e da Ilha de Faro.
Só no ano passado, por exemplo, 150 colaboradores recolheram mais de 750kg de resíduos. No total, a Caixa atingiu, no ano passado, 30 mil horas em diversas acções de voluntariado.
A açcão da praia da Sereia encerrará com um almoço no bar Waikiki, localizado na mesma praia, e a data não poderia ter sido melhor escolhida, agora que a Primavera chegou finalmente a Portugal.
A iniciativa conta com o apoio da Cerealis e HPP Saúde, que assegurará eventuais cuidados de enfermagem no local, e da Fidelidade Mundial, para efeitos de seguro aos participantes.







 

 

 

 

Vida Saudável

Trabalhar a partir de casa será o futuro da mobilidade sustentável




Não é segredo para ninguém que grande parte da população mundial, sobretudo a que vive nas cidades, tem nos engarrafamentos diários um dos seus grande traumas. Um relatório da multinacional Cisco explica que o futuro está no escritório móvel – em nossa casa ou noutro sítio – e que esta tendência será fundamental para melhorar a mobilidade sustentável das cidades e a saúde dos cidadãos.
Ora veja. Se 50 milhões de norte-americanos trabalhassem a partir de casa metade do tempo, seria possível reduzir as viagens rodoviárias em cerca de 146 mil milhões de quilómetros por ano. As consequências? Menos 77 mil acidentes e mortes no trânsito, redução de 281 milhões de barris de petróleo consumidos – ou seja, 46% das importações norte-americanas do Golfo Pérsico.
“A flexibilidade e mobilidade no local de trabalho estão a tornar-se componentes atraentes nos processos de recrutamento e retenção”, explica a Cisco. O estudo da multinacional revela que 66% dos profissionais de TI afirmou aceitar uma oferta de trabalho que, ainda que pagasse menos, permitiria ter mais flexibilidade na utilização dos dispositivos, acesso aos social media e maior mobilidade.
Ainda segundo o estudo, trabalhar a partir de casa também não incentiva a preguiça, como grande parte dos empregadores têm medo. Na verdade, 45% dos teletrabalhadores admite trabalhar duas a três horas extra por dia quando trabalham a partir de casa, o que até faz sentido, porque são minutos que deixam de ser passados no trânsito.
O estudo não revela dados exactos de produtividade – são subjectivos – nem de retenção de talentos por parte dos empregadores, mas acaba por referir que estes serão “dois benefícios de uma forma de trabalho móvel”. E, no caso de esta mobilidade profissional levar mais cidadãos para o interior de Portugal, Brasil ou Angola, estamos também a falar da dinamização da economia local e desenvolvimento rural.
A Cisco até desenvolveu um infográfico interactivo sobre o futuro da mobilidade profissional.


Saldo Positivo: projecto de literacia financeira da CGD chega agora às empresas








O projecto de literacia financeira da Caixa Geral de Depósitos, Saldo Positivo, lançou uma nova área de actuação, dirigida às empresas. O programa, que até agora sustenta o compromisso do banco no incentivo à educação e inclusão financeiras junto dos consumidores, vai agora ajudar as empresas nas suas decisões do dia-a-dia.
“O Saldo Positivo (…) [ajuda a] planear e gerir o consumo e os recursos financeiros com responsabilidade e visão de futuro. Ajuda nas decisões do dia-a-dia”, explicou a empresa ao Green Savers.
Consulte o Saldo Positivo Empresas.
O novo serviço vai ensinar as empresas a conseguirem um melhor spread, a saberem quais os passos para obter um empréstimo, como gerir e motivar equipa e que modelos seguir.
Por outro lado, o Saldo Positivo dará a conhecer o exemplo de empresários e seus casos de sucesso, através de vídeos, guias práticos, questionários e entrevistas com especialistas.
“Ao disponibilizar o Saldo Positivo Empresas, a Caixa, presta um apoio essencial à capacitação financeira das empresas e à promoção de boas práticas de gestão que facilitam o crescimento económico sustentável, a inovação, a gestão do risco e o retorno do capital”, continua a empresa.
Numa altura em que Portugal investe fortemente na criação de start-ups, o Saldo Positivo Empresas poderá dar os jovens empresários – mas não só – um importante background no campo da educação e literacia financeira.

Ética Empresarial, Portugal

 

CGD integra responsabilidade social e corporativa do European Savings Bank Group











A portuguesa Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de ser convidada para integrar o comité de responsabilidade social e corporativa do European Savings Bank Group (ESBG), entidade que representa a voz europeia dos bancos de poupança e retalho.
Segundo a CGD, este convite surgiu na sequência dos vários programas da instituição nas áreas social, económica e ambiental – Caixa Carbono Zero, programa de neutralidade carbónica; Co-Laboratório de Inovação Social, projecto de inovação social; Banco Social, inclusão financeira; Bolsa de Valores Sociais e Fundo Caixa Fã, dedicados ao investimento social; ou Fundo Bem Comum, de empreendedorismo social.
“Associar o desenvolvimento à sustentabilidade económica e ambiental e ao combate à pobreza e exclusão sociais é, desde sempre, um desígnio da CGD, que tem pautado a sua intervenção pública e está enquadrada na sua Política de Envolvimento com a Comunidade”, explicou o banco português.
A participação da Caixa neste fórum europeu permite “alavancar sinergias” e o “desenvolvimento de parcerias” que poderão constituir oportunidades de evolução da sociedade e economia portugueses, tendo como referência a crescente valorização dos conceitos de inovação e empreendedorismo social como motores do progresso económico e “oportunidades de captação de negócio”.
“As empresas sociais têm um impacto social positivo e priorizam a realização de objectivos sociais sobre a maximização dos lucros. Trata-se de um setor em expansão na Europa, que representa actualmente 10% do conjunto das empresas europeias”, reconhece a CGD.
O empreendedorismo social, recorde-se, é uma das prioridades da União Europeia para o desenvolvimento do Mercado Único nos próximos anos. Segundo a UE, a economia social e as empresas sociais deverão estar no centro da visão do desenvolvimento sustentável.
“Perante esta conjuntura, e tendência crescente sob a chancela da Comissão Europeia, a Caixa reconhece a oportunidade de intervenção para melhorar as condições de acesso ao financiamento, designadamente, por via do desenvolvimento de novos instrumentos financeiros e modelos de negócio”, conclui a empresa portuguesa.




http://www.greensavers.pt/2012/05/17/cgd-integra-responsabilidade-social-e-corporativa-do-european-savings-bank-group/










03-05-2012 às 11:35

Nova rede social portuguesa apela ao voluntariado no Verão

 





«Muda o teu Mundo» é o apelo que a nova rede social My Social Project lança para mobilizar Portugal para o voluntariado, através de um vídeo institucional que também comemora o primeiro mês do projecto durante o qual se registou grande dinamismo e interactividade online.



«Em pouco mais de um mês, contamos com cerca de 1700 membros inscritos e mais de 100 Causas espalhadas pelo país inteiro», afirma o co-fundador do projecto, Pedro Bártolo.
Destinado a todos os portugueses, especialmente para aqueles que têm umas férias mais compridas (os jovens), o vídeo apresenta o My Social Project como o veículo ideal para encontrar e entrar em contacto Causas, Associações e IPSS às quais se podem dedicar durante as férias de Verão.
Sob o lema «Aproximamos Pessoas», o My Social Project apela ainda à interacção das Empresas e Causas, de modo a facilitar a concretização de projectos sociais.
«Muda o teu Mundo» é um apelo que conta com o apoio promocional da Mega Hits, rádio que adoptou a plataforma online como o seu projecto de responsabilidade social.



 

Muda o teu mundo




VISÃO e Montepio estão à procura de "Os Nossos Heróis"











Pessoas e empresas que sejam exemplos de solidariedade e responsabilidade sociais vão ser homenageadas com o prémio "Os Nossos Heróis". Se conhece algum caso de cidadania que seja inspirador ou se gostava de ver o seu trabalho reconhecido, inscreva-se

16:16 Terça feira, 15 de Maio de 2012



A conferência Transformadores: Histórias de Gente Comum com Ideias Extraordinárias, realizada em parceria pela VISÃO Solidária e pelo Montepio, foi o ponto de partida para o novo desafio lançado aos cidadãos que se preocupam ou estão envolvidos em projectos de solidariedade social. Coube a Francisco Pinto Balsemão anunciar a primeira edição do prémio "Os Nossos Heróis", que volta a juntar a VISÃO Solidária e o Montepio. A iniciativa pretende distinguir pessoas e empresas que desempenham um papel activo e importante ao nível da solidariedade social. O principal objectivo é dar a conhecer cidadãos que desenvolvam projectos que fazem a diferença na comunidade onde estão inseridos, à semelhança dos oradores da conferência Transformadores, como a professora de ensino especial Celmira Macedo ou o assistente social José António Pinto (Chalana). As empresas que assumem um papel relevante em matéria de responsabilidade social também vão ser distinguidas pelo seu trabalho. O prémio "Os Nossos Heróis" é um desafio que nos vai ajudar a divulgar projetos e ideias de excelência social. As candidaturas deverão ser enviadas para o email visao@impresa.pt, com o assunto "Os Nossos Heróis"; ou para a morada: Prémio "Os Nossos Heróis" Revista Visão. Rua Calvet de Magalhães, n.º 242 - 2770-022 Paço de Arcos. Ajude-nos a encontrar "Os Nossos Heróis".


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Objectivos do Milénio 2015 - Parceria global para o desenvolvimento.

http://www.objectivo2015.org/inicio/index.php?option=com_content&view=article&id=87&Itemid=211


Fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento

Todos os Estados membros da ONU subscreveram em 2000 a Declaração do Milénio, prometendo apoiar uma “parceria global para o desenvolvimento” para atingir os Objectivos do Milénio (ODM) até 2015. Os países pobres concordaram em implementar políticas com vista a alcançar os ODM e ainda a melhorar a sua própria governação, transparência e prestação de contas. Em troca, os países ricos concordaram em apoiar os países em desenvolvimento no esforço de atingirem os ODM, reestruturando a ajuda, a dívida e as políticas comerciais.

A Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD) fornece aos países em desenvolvimento os recursos adicionais necessários para investir nas reformas humanas, sociais e físicas que são cruciais para o desenvolvimento sustentável e para a realização dos ODM. Tanto os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento querem que a APD seja um apoio temporário que impulsione o desenvolvimento e tenha como objectivo último permitir que os países pobres se desenvolvam e autonomizem.

Embora o comércio não seja uma panaceia para os problemas dos países pobres, caso as políticas comerciais abordassem a situação especial e os obstáculos com que se deparam aos países em desenvolvimento na economia global, poderiam ter um impacto positivo no desenvolvimento e nos ODM. Dado que 70% da população dos países pobres depende da agricultura para a sua subsistência, as práticas comerciais injustas têm um impacto desproporcionado nas pessoas mais pobres.


Situação actual

A Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD) está a diminuir, tendo passado de 107,1 mil milhões de dólares em 2005, para para 104.4 mil milhões de dólares em 2006 e 103.7 mil milhões em 2007. Excluindo as reduções à dívida, o valor líquido da APD aumentou 2.4%. A APD total permanece muito abaixo do objectivo de 0.7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB): desceu para 0.28% do RNB em 2007 para o conjunto dos países desnvolvidos (Portugal 0,19%).

O comércio internacional apresenta barreiras que diminuem a capacidade de os países pobres partilharem os benefícios da globalização. As promessas continuarão por cumprir enquanto os países ricos não eliminarem as suas práticas comerciais injustas que distorcem os termos do comércio e dificultam o acesso dos países pobres aos mercados internacionais, tais como: os subsídios agrícolas que distorcem as condições de concorrência, as quotas de importação e o dumping.

A crise mundial dos alimentos é, em parte, resultado dos subsídios agrícolas domésticos e da protecção aduaneira aplicada pelos países desenvolvidos, o que por muitos anos desencorajou a produção agrícola nos países em desenvolvimento. O apoio dado pelos países desenvolvidos ao seu próprio sector agrícola cresceu cerca de 65 mil milhões de dólares entre 2000 e 2004, antes de ser cortada em cerca de 16 mil milhões de dólares em 2006. Todavia, com 372 mil milhões de dólares, estes gastos permanecem três vezes mais altos que a APD concedida aos países em desenvolvimento.


O que falta fazer

É necessário um aumento anual de APD no montante de 18 mil milhões de dólares para cumprir a promessa, feita pelo G8 em 2005, de duplicar a ajuda mundial até 2010, concedendo mais 50 mil milhões de dólares por ano (dos quais 25 milhões se destinariam a África). Outros compromissos pendentes: o objectivo de 0,7% do Rendimento Nacional Bruto (RNB) para APD (sendo que 0,15% a 0,2 % desse RNB seria para APD a Países Menos Avançados) e, em geral, a implementação da Declaração de Paris (2005), no sentido da aumentar a qualidade, a eficácia, a previsibilidade e a coerência da APD.

Para além de aumentar a APD, é preciso melhorar a sua qualidade. Há demasiada APD condicionada, i.e., os beneficiários têm de adquirir produtos aos países doadores, como contrapartida pela APD recebida. Os E.U.A. são os maiores distribuidores de Ajuda condicionada – 70% da sua APD – e os principais países beneficiários são mais os aliados da sua política externa do que os países mais necessitados.

No plano do comércio internacional, é urgente formular medidas e acções com vista a concluir a ronda de negociações comerciais de Doha, a fim de reduzir as actuais distorções das trocas comerciais e as substitui-las por mecanismos mais equitativos. Os países ricos devem acabar com os subsídios que distorcem as regras do comércio e melhorar o acesso dos países pobres aos mercados internacionais.

IAPMEI - NA ROTA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL



Projecto Ser PME Responsável                                  

 Apresentação

O que é a Responsabilidade Social das Empresas


A responsabilidade social das empresas é a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas suas operações e na sua interacção com todas as partes interessadas. Assim, as empresas contribuem para a satisfação das necessidades dos seus clientes, gerindo simultaneamente as expectativas dos trabalhadores, dos fornecedores e da comunidade local.
Trata-se de contribuir, de forma positiva, para a sociedade e de gerir os impactos ambientais da empresa, o que poderá proporcionar vantagens directas para o negócio e assegurar a competitividade a longo prazo.



Razões para ser um Empresário(a) Responsável


Enquanto empresário activo, de que modo assegura a vantagem competitiva e a continuidade a longo prazo da sua empresa? Satisfazendo as necessidades dos seus actuais clientes e conquistando novos clientes, desenvolvendo novos produtos e serviços e, sobretudo, gerando lucros.
A responsabilidade social das empresas pode ajudá-lo a atingir todos estes objectivos! Integre a responsabilidade social, enquanto investimento estratégico, no núcleo da sua política empresarial, nos seus instrumentos de gestão e nas suas operações. Considere a responsabilidade social um investimento, através da qual pode adoptar uma abordagem inclusiva do ponto de vista financeiro, comercial e social, conducente a uma estratégia a longo prazo que minimize os riscos decorrentes de incógnitas.



Significado prático da Responsabilidade Social das Empresas

A motivação dos trabalhadores e seu consequente aumento de produtividade podem ser alcançados adoptando medidas, como: a aprendizagem ao longo da vida; a igualdade em termos de remuneração e de perspectivas de carreira para ambos os sexos; uma preocupação relativamente à empregabilidade e à segurança dos postos de trabalho.


Uma redução na exploração de recursos, nas emissões poluentes ou na produção de resíduos contribui para:
·         A redução das despesas energéticas e de eliminação de resíduos;
·         A redução dos custos de matéria-prima e despoluição.
 
 
A reputação tem uma importância crucial para garantir o sucesso no mercado. Pode conquistá-la através de:


·         Um empenho contínuo em práticas comerciais éticas;


·         Boas relações com clientes e fornecedores;


·         Uma boa rede de contactos.



A maioria das PME constitui uma parte integrante da comunidade local e participa activamente nas aspirações e actividades locais, usufruindo de vantagens, como:



·         Uma melhor reputação empresarial;


·         Uma melhor contratação e fidelização do pessoal;


·         Estabelecimento de contactos com autoridades locais e pessoas com influência na opinião pública.



21.03.2005


http://www.iapmei.pt/iapmei-art-03.php?id=1860